quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Do alto da minha observação!
ADÉRITO VELOSO*
Neste meu (porque é a única coisa que é MINHA de facto – sem SENSURA!!!) pequeno e pobre espaço cibernético, pretendo fazer uma “módica” reflexão sobre um caso, que EU, a considero de insólito…
Num destes belos dias do meu “mês” (o melhor que o ano e o calendário gregoriano poderia ter…) conheci uma “gata” (selvagem) que quase me tirava o fôlego que ALGUÉM me emprestou…
A moça: jovem, formosura, esbelta, linda, olhos acastanhados-azulados, “ires” esbranquiçados, cativantes e cheios de VIDA (já que eu não a tenho) e um sorriso resplandecente, voz sensível mas firme (não tenho mais nada para descrever aquilo que as minhas vistas presenciaram), tanta coisa “benigna” que já não me vem mais nada no meu “NGUIMBU” para descrever aquela “obra” e matéria-prima que “talvez” DEUS “teimosamente” (ÉPA!?!) meteu no meu majestoso caminho (atalho) naquele belo dia…
A mocinha me fazia esquecer as sequelas que a vida me desafiava, por alguns instantes. Fiquei sem “laringe” (garganta) para pronunciar uma única frase (se palavra não saia), o que me motivou para dizer que no mundo existem COISAS com coisas!
Enchi-me de fôlego (bafo) … e fui ter com a pequenina garota (quiçá ouse dizer que tinha por ali os seus 25 NATAIS) que quase me atiraria para outro mundo, ao encontro dos meus audazes!
Era um cair da tarde, quase anoitecer, que se bem me lembro, no período em que a LUA, andava no seu quarto minguante, isso fazia com que as coisas ficassem muito bem jeitosas. Recorri a uma “velha” amiga dela (das fofocas), para pelo menos ter o “terminal” (expressão própria da BANDA!) telefónico da KAMBA, já que eu não tive coragem para lhe pedir (se não havia fôlego na altura, o que esperava)... A garota apreçou-se em me dar o número do telemóvel, e Eu com um ar de vencedor liguei “timidamente” para a menina (charmosa).
Alô? Éh…éh… ah… ah…, comecei a gagueja (senão mesmo a cacarejar!!!) e a moça respondeu dizendo: quem está em linha? Eu fiz a mesma pergunta (fez-me recordar uma anedota, que diz: o angolano responde uma pergunta com pergunta!!! (sou mesmo Mwangolê que fazer?).
Depois de alguma força “extra” fiz um monte de perguntas (obvias) de cada vez que o sinal (péssimo da UNITELY) ofuscava o timbre da esbelta… cada vez que eu perguntava uma coisa da vida pessoal dela, a GARINA nem estava ali, como sois dizer-se…
Tensão no meu coração… não parava de bater (quase que me…) pelo meu espanto, na mesma rua que eu estava, ela vinha com um manga ao encontro da sua “velha” amizade. Logo de seguida, a AMIGONA, apresentou-me dizendo que: Oh! Amiga este moço pediu-me o teu “TELÉLÉ” e quer falar contigo. Por uns instante instalou em mim uma contradição (porque que nasci…). O medo era tanto que quase me enterrava no asfalto (esburacado).
Mas porquê este medo!?! Foi pela primeira vez que a minha vida entrou em contradição consigo mesma.
Depois de uns instantes e fui ter com ela, momentos depois… o meu coração desbaratou, e na minha mente cruzou uma frase, que dizia mais ou menos assim: Pare e deixe que o tempo se encarregue de aliviar e o negócio tomar o rumo certo, na história que estava a viver!!! Despedimo-nos e ela SAPOU (felizmente isto não é a ZAP) …
A tal noite EU não encontrei-me com o “joão-pestana”… e nem mesmo consegui sequer tremeluzir (cintilar no firmamento) como instantaneamente o corpo o faz, quando momentos antes vê (com olhos de ver e coração) fenómenos ultra humanos. Ao amanhecer pus-me a “zagaiar” quando menos esperei vi a “cachopa”. Desta vez e por culpa dela (não dormi) tive um fôlego extra e fui ao encontro dela e conversamos um pouco assim-assim.
Ela com um sorriso no canto dos lábios (esbeltos e carnudos) respondeu com certeza na voz: VAMOS SER SÓ AMIGOS PARA SEMPRE!!!
Foi um autêntico “surruro” no meu íntimo… não me aguentava mais, e nem sequer consegui de dizer algo. Todos os poros do meu objecto (corporal) começaram a escoar o “suor” do bem me quer e mal sai…
Mas, como a vida ensina-nos a amar o “PROXIMO”, eis que naquele instante atirei a primeira pedra na nossa duradoura amizade (se bem que queria mais!?!).
Ao subirmos em cada escada temos obrigatoriamente (se é verdade) calcar o primeiro degrau… A flor faz com que o jardim seja um paraíso!
Naquele momento, a rapariga era sem sombra para o mínimo de incertezas, a “nata” da minha life (das terras de sua majestade VUNONGUE). Naquele momento, não disse: “que os altos e as quedas não faziam parte da minha vida”. Aliás, ela a vida é mesmo assim, e será assim! Até a consumação dos milénios…
Sempre disse: quero ser feliz e fazer alguém bem-aventurado… a felicidade depende de nós próprios. Amnistie; ame; faça amizades (com os bons – claro e os maus), e acima de tudo, goste a sua própria vida!
Devemos remover todos os obstáculos que a vida (teimosamente) nos dá!
Experiências da história…
Ilustrações: da NET*
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