A criação de gado (bovino, caprino e suíno) pode garantir o desenvolvimento sustentável de qualquer país.
Angola, não pode e nem deve “fugir” a regra. O país possui potencialidades, mas, tem se apostado pouco nesta área. Prova disso é o facto do executivo angolano até ao momento, a não ser que estou um “pouco” desatento, não apoio através do Ministério da Agricultura, os populares do Cunene que viram os seus animais a serem “maltratados e massacrados” pelas enxurradas que se abateram meses a atrás naquelas paragens.
Eu não ouvi! E tu… também não? Macas e dilemas à parte e vamos ao que me interessa.
Na região de Wogango, comuna do Ramiro, município da Samba, em Luanda criadores de gado, apesar das intempéries que a região “oferece”, têm conseguido vencer as barreiras impostas, e continuam teimosamente a criar os seus animais domésticos.
São manadas e mandas, que junto ao Rio, Lwei são pastadas. Os criadores de gado contratam de preferência pastores de origem Kwanhama (Huíla e Cunene), por ser e como se sabe, os maiores criadores de gado no nosso país.
No local, dialoguei demoradamente com o mais velho João, de 54 anos, natural do Cunene e que vive em Luanda desde 1997. O ancião recorda com alguma “nostalgia” os “velhos” tempos na banda… foi comovente para mim!
Ao pastor de gado, João foi-lhe confiada a missão de criar cerca de 40 bois, 35 ovelhas e mais de 27 cabritos.
“É um trabalho árduo. Aqui não há basto como na minha terra. Tenho de andar muito. Mas tenho me aguentado mesmo assim”, contou o velho altamente cansado com mais um dia de labuta.
Como é o seu ganha-pão, o pastor de gado diz com bastante satisfação que é através do “pequeno” salário que ganha, que consegue sustentar os seus 8 filhos.
Bom! Como os males são oportunistas, eis que também os não criadores de gado estão agastados com o comportamento de vários criadores de gado e que não têm sobre sua alçada pastores para fazerem o acompanhamento dos seus animais, “pegada – a – pegada”...
Os agricultores estão furiosos… mas muito deles já abandonaram a região e se emigraram um pouco mais distante. Junto das margens do Rio Kwanza. Para quem conhece bem a região, ali pela bandas da Barra do Kwanza.
Deixando estas macas de lado recupero o “BOOM” de iniciativas individuais que olhei com os meus olhos de ver! Vale a pena apostar nesta ousada mas deslumbrante iniciativa de criar gado…
Ao Governo angolano, através do Ministério de tutela, resta apenas apoiar estas iniciativas indivíduas e por vezes isoladas, incentivando assim o chamado desenvolvimento sustentável das regiões.
O Governo ou Estado como queiram, deve desenvolver políticas conducentes a um crescimento harmonioso do casco rural das várias cidades, comunais, aldeias do país.
O Governo deve incentivar e apoiar na prática e não por meios das conferências que até já cheiram mal… os pequenos, médios e grandes criadores de gado.
Esta política auguro Eu, não se deve esgotar apenas em Luanda! Vamos para o interior do país. O gado afinal pode ser criado em toda a parte de Angola…
Estamos em crise do petróleo e principalmente do diamante (nestas áreas há despedimentos grosseiros de trabalhadores), que tal se o governo os lance para outras iniciativas individuais, através do BAD concedendo-lhes créditos.
Angola tem muito para dar aos seus filhos! Apostemos na criação de animais domésticos… apostemos já, por formas a vencermos a “febre” das exportações…
Bem-haja!
Angola, não pode e nem deve “fugir” a regra. O país possui potencialidades, mas, tem se apostado pouco nesta área. Prova disso é o facto do executivo angolano até ao momento, a não ser que estou um “pouco” desatento, não apoio através do Ministério da Agricultura, os populares do Cunene que viram os seus animais a serem “maltratados e massacrados” pelas enxurradas que se abateram meses a atrás naquelas paragens.
Eu não ouvi! E tu… também não? Macas e dilemas à parte e vamos ao que me interessa.
Na região de Wogango, comuna do Ramiro, município da Samba, em Luanda criadores de gado, apesar das intempéries que a região “oferece”, têm conseguido vencer as barreiras impostas, e continuam teimosamente a criar os seus animais domésticos.
São manadas e mandas, que junto ao Rio, Lwei são pastadas. Os criadores de gado contratam de preferência pastores de origem Kwanhama (Huíla e Cunene), por ser e como se sabe, os maiores criadores de gado no nosso país.
No local, dialoguei demoradamente com o mais velho João, de 54 anos, natural do Cunene e que vive em Luanda desde 1997. O ancião recorda com alguma “nostalgia” os “velhos” tempos na banda… foi comovente para mim!
Ao pastor de gado, João foi-lhe confiada a missão de criar cerca de 40 bois, 35 ovelhas e mais de 27 cabritos.
“É um trabalho árduo. Aqui não há basto como na minha terra. Tenho de andar muito. Mas tenho me aguentado mesmo assim”, contou o velho altamente cansado com mais um dia de labuta.
Como é o seu ganha-pão, o pastor de gado diz com bastante satisfação que é através do “pequeno” salário que ganha, que consegue sustentar os seus 8 filhos.
Bom! Como os males são oportunistas, eis que também os não criadores de gado estão agastados com o comportamento de vários criadores de gado e que não têm sobre sua alçada pastores para fazerem o acompanhamento dos seus animais, “pegada – a – pegada”...
Os agricultores estão furiosos… mas muito deles já abandonaram a região e se emigraram um pouco mais distante. Junto das margens do Rio Kwanza. Para quem conhece bem a região, ali pela bandas da Barra do Kwanza.
Deixando estas macas de lado recupero o “BOOM” de iniciativas individuais que olhei com os meus olhos de ver! Vale a pena apostar nesta ousada mas deslumbrante iniciativa de criar gado…
Ao Governo angolano, através do Ministério de tutela, resta apenas apoiar estas iniciativas indivíduas e por vezes isoladas, incentivando assim o chamado desenvolvimento sustentável das regiões.
O Governo ou Estado como queiram, deve desenvolver políticas conducentes a um crescimento harmonioso do casco rural das várias cidades, comunais, aldeias do país.
O Governo deve incentivar e apoiar na prática e não por meios das conferências que até já cheiram mal… os pequenos, médios e grandes criadores de gado.
Esta política auguro Eu, não se deve esgotar apenas em Luanda! Vamos para o interior do país. O gado afinal pode ser criado em toda a parte de Angola…
Estamos em crise do petróleo e principalmente do diamante (nestas áreas há despedimentos grosseiros de trabalhadores), que tal se o governo os lance para outras iniciativas individuais, através do BAD concedendo-lhes créditos.
Angola tem muito para dar aos seus filhos! Apostemos na criação de animais domésticos… apostemos já, por formas a vencermos a “febre” das exportações…
Bem-haja!
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