quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vida compensada

ADÉRITO VELOSO*
A partir do dia 21 de Dezembro de 2011 a minha VIDA ficou INDEMNIZADA (recompensada, retribuída)!
Alguém perguntaria porquê?
Mas eu digo-vos que nasci a segunda vez!
Nasceu o meu PRIMOGENITO!
Nasceu o meu MAIS QUE TUDO!
Nasceu o meu TESOURO!
Nasceu o meu IRMÃO MAIS NOVO!
Nasceu o meu GRANDE COMPANHEIRO!
Nasceu o meu REPRESENTANTE!
Nasceu o meu MENINO!
Estou MUITÍSSIMO FELIZ!

A sua querida mãe, minha linda “garina” desejo-lhe tudo de bom nesta vida TRUBULADA!

* AS LENTES VÊEM JÁ

domingo, 4 de dezembro de 2011

Navegar no mar ou numa coisa idêntica!


ADÉRITO VELOSO*

Tudo na vida tem uma primeira vez. Desta, fui eu o grande (excepcional) protagonista da “original ocasião”…

Como mandam os cânones da profissão que escolhi à risca e a dedo, como se fosse obrigação, numa tarde, daquelas que bem a Kianda, me manda, fui a uma entrevista, num local muito peculiar e como não podia deixar de ser, basamos com o Kota 50 (o grande fotografo da Edições Novembro).

Fui (repito de bom tom), numa zona balnear de Luanda, naquela costa que muitos de nós, aprecia com alguma modéstia e moderação, partilhando os bons momentos que esta vida nos tem “obsequiado” (BRINDADO!!!!!!!!!!).

Depois dos “bandarios”, como aqui o JOJO, que também é Manuel, no habitou a dizer, e como a profissão dos escribas ensina, fomos bandalhados. Depois da secretaria do “Madwé” nos ter confirmado, de alto e bom tom de que a nossa entrevista estava confirmada, es que posto no local, até porque viajamos a pé e não de pé, ficamos sem mais ou menos, mais de 4 grandes e locas HORAS a espera que nos concedam a tal dita longa e maldita entrevista…

Foram “horas-e-horas” a fio, esperando que DEUS-TODO-PODERESO nos mande uma prece.

Depois de alguns minutos, tivemos que abandonar o local dado, o “bandário” que estávamos sujeitos a passar uma vez que nem água vinha nem ia.

Fomos para a casa, e de regresso passamos pelos becos das famosas CHIKALAS. Entre a I e II existe uma separação. O mar (não se aquilo é mesmo oceano) via-se um canoeiro a remar de um, e de outro lado, com uma canoa, que parecia ser mais uma chata e não um daqueles, CRUZEIROS.

Foi a minha primeira vez. Desta foi na Chata, quem me dera se fosse… era tão jóia… cuiso, calhenti, picanti, calmoiso e tudo e mais alguma coisa.

Foi bom desfrutar “as belezas” das duas CHIKALAS do Kota “50”, já que como me confidenciou se assim o é, todos os dias, as suas netas atravessam aquele lugar para irem estudar, aumentar um pouco mais o DESCONHECIMENTO!

Foi muitíssimo bom fazer a travessia com algumas crianças que já viajam ou fazem o vai-e-vem todos os dias. Nos lugares onde passávamos, o Kota era aclamado por toda a gente…

50 da lí 50 daqui.

Foi bom, eu ter ido, entenda-se atravessado pela primeira vez…



O Kota “50” é o DONO das LENTES que os meus caros leitores vêem*

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Benguela: o rosto do DESENVOLVIMENTO


ADERITO VELOSO*
E’ ponto assente que a província de Benguela representa um dos mais importantes parques industriais do país. Fundada a 17 de Maio de 1671, Benguela ocupa uma área de 39.827 quilómetros quadrados que se estendem ao longo de 200 quilómetros de litoral. A província conta com dois milhões 110 mil habitantes, distribuídos por 10 municípios, nomeadamente Baía Farta, Balombo, Benguela, Bocoio, Caimbambo, Catumbela, Chongoroi, Cubal, Ganda e Lobito. Rica em vários minerais, em que despontam o tungsténio e o grafite, é no sector industrial onde reside a sua potencialidade económica. A metalurgia, construção civil, materiais de construção, têxtil e produtos alimentares são alguns dos sectores em que, a cada dia que passa, os homens de negócio vêm apostando.

A par disso, a província é basicamente agro-pecuária, onde o sisal, algodão, açúcar, café, bananas, feijão e horticulturas fazem da região um importante eixo do desenvolvimento sustentável. Neste segmento, a produção animal também ocupa um espaço privilegiado, na medida em que Benguela tem condições climatéricas propícias para a criação de gado suíno e bovina.
Na província, está baseado o Caminho-de--Ferro de Benguela (CFB), no município do Lobito, com uma extensão de 1.301 quilómetros ligando Benguela à província do Moxico, cruzando todo o território angolano. Este importante sector de transporte de pessoas e bens é considerado o veículo ferroviário da região Austral e da Central de África, já que a liga ao oceano Atlântico.

Este peso estratégico já levou à província, nos últimos anos, vários chefes de Estado e de Governo da região, para visitarem e tomarem contacto directo com as obras de reabilitação que contemplam a reparação de locomotivas, pontes, bem como a substituição de travessas, requalificação e modernização de estações. No sector portuário, o Porto do Lobito é o segundo porto de carga do país, depois de Luanda. Grande parte das mercadorias que entram em Angola passam por este importante porto.

O rico potencial turístico de Benguela é destacado pelas suas famosas e ricas praias, particularmente a Morena e Baía Azul, que são o seu cartão de visitas. Na província costeira, existem mais de 77 monumentos e sítios inventariados, com cerca de 30 lugares históricos de visita. Destes, 12 estão classificados como património histórico-cultural nacional.
Todas estas potencialidades serão exploradas na primeira Feira Internacional de Benguela (FIB), que a província alberga a partir do dia 13 de Maio e prolonga-se até ao dia 17. Na maior montra de negócios a realizar-se no imponente Estádio Nacional de Ombaka, uma organização da empresa Eventos Arena, associação empresarial com o cunho do governo provincial, são esperados cerca de 150 empresários ligados aos sectores da alimentação, transportes, construção civil, petróleo, tecnologia de informação e da banca.
Segundo os seus mentores, a FIB tem como principal objectivo dar a conhecer aos homens de negócios as potencialidades económicas e industriais da região, bem como atrair investimentos capazes de apoiar o desenvolvimento e contribuir para o crescimento da região.
A sua potencialidade turística pesou na escolha para albergar as quatro selecções do grupo C e a delegação da Confederação Africana de Futebol (CAF), durante o Campeonato Africano das Nações, em Benguela (CAN-2010), que Angola realizou, exemplarmente, em Janeiro de 2010, nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda e Huíla. Com a realização deste evento, vários hotéis e pensões estarão à altura de satisfazer a procura dos visitantes que durante o evento aportarem na província.
A exemplo da Feira Internacional de Luanda (FIL), os organizadores esperam que os expositores que vão participar na feira de Benguela encontrem boas oportunidades de negócios, atendendo à geografia da província e, muito particularmente, à sua localização privilegiada no litoral, onde se acredita que os homens de negócios encetem parcerias estratégicas concretas, tendo em conta a descentralização administrativa e económica que o Executivo angolano está a levar a cabo há já algum tempo.
No evento, será realizado o primeiro fórum empresarial sobre a província de Benguela e o corredor do Lobito, tendo como principal propósito dar a conhecer aos participantes nacionais e estrangeiros as potencialidades da região e os projectos em curso.

* Texto tambem publicado no Jornal Economia & finanças

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sou INCURÁVEL!


ADÉRITO VELOSO*
Eu sou um “INCURÁVEL” (incorrigível, insanável e irremediável) porque não aceito que haja no país, elementos que brinquem com a VIDA dos “autóctones” (indígenas ou nativos)…
Não se trata de insinuações e muito menos de querer meter “medo” (terror e cangaço ou banditismo) a ninguém, alias eu neste espaço, apesar de ser meu, ainda não tem instrumentos de “rebeldia” ou em última instância, a vida política da nossa vida contemporânea.
A diversidade da minha opção está assente naquilo que imagino e a minha cabeça (ngimbu) disser que a vida é um risco, e as instituições democráticas são uma atenuação de arbítrio de melhores soluções para um determinado país.
Angola vive momentos dificílimos fruto da “frustrante” crise economia e financeira que açambarcou o planeta “TERRA”. Nada deve fazer engendrar a nossa dignidade não tem preço e sempre acreditei que o país tem uma pedagogia baseada no rigor e verdade, dando benefícios longínqua…
A minha irremediável posição, só é superada com um compromisso… A vida tem sentido quando a negociação é a tábua de SALVAÇÃO!
Romper a indiferença e a retórica não é muito boa!
As respostas a estas crises que vivemos não devem cingir-se no desejo institucional, mas sim na articulação das suas instituições…
Sou um incurável porque venho de uma família insubstituível, porque viemos de uma geração muito moderada e também açambarcada por uma NAÇÃO açambarcada pelos TUGAS, que durante séculos escravizou os meus antanho (avoengos), que bem queria conhecer, porque sou um indígena e BANTU…

LENTES da NET*

Sou um Animista…


ADÉRITO VELOSO*
Sempre acreditei no materialismo!
Neste mundo que vivemos, quem ousa dizer que não é “ANIMISTA”… Mesmo aqueles que se intitulam como sendo “religiosos” e querem ser mais Católicos que os Papa... também são uns autênticos malfeitores e piores que os materialistas assumidos (tal como eu o sou).
A “autêntica” proliferação de ceitas (novo vocábulo) religiosas que têm estado a se proliferar nas nossas famigeradas cidades, continuam a dar que falar! O lucro fácil, a ganância explorando os “oprimidos” e angustiados angolanos (as) que continuam a viver muitas desgraças nos seus lares!
Actualmente todas as “IGREJAS” e sem excepção estão a se transformar nas feiras de lucro fácil. As “presas” são tantas que quase que não consigo descortinar quem é quem no meio dos “BANDIDOS”.
Dizia-me um velho KAMBA: “ o OURO mesmo estando numa lixeira, não deixa de o ser”, e acredito que as ceitas (religiosas) mesmo estando nuns quintais improvisados conseguem lucrar como mandam as LEIS da roubalheira!


Lentes da NET*

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dia dos Pombinhos


ADÉRITO VELOSO*
Sempre acreditei que um dia desses, a vida tomaria conta do meu destino!
Duas razões contribuíram (positiva &/ou negativamente) para a escolha do tema deste meu pequeno rasgo, no pensamento que ninguém ousa (arrisca-se) a me censurar…
Neste mês que muitos (do BEM &/ou do Mal) dizem que é dos POMBINHOS, sou chamado a “compor” alguns brevíssimos comentários sobre este fenómeno que já é milenar.
Comemorar (lembrar, recordar, memorar, celebrar, solenizar e festejar) a data ou seja o dia 14 tornou-se o “pico” daquele mês (Fevereiro) que trouxe consigo a luta dos heróis e heroínas do 4 de Fevereiro de 1961, que em linhas gerais marca o início da luta armada, na terra que viu nascer os meus “ANTANHOS” (se não fosse mesmo estranhos…)
Este mês ou melhor a 14 de Fevereiro de um dia qualquer (não gosto de mencionar as evasivas) os “tremendo” APAIXONADOS dizem que trocam presentes com as garinas (garinos) para que nada falte naquele dia…
Neste de Fevereiro de 2011 tentei ligar a uma minha VELHOTA amiga para saber com, e aonde estava naquele “harmonioso” dia… infelizmente das tantas insistências do meu TELELE… doutro lado da linha vinha a mensagem: “O telemóvel (x)está desligado, ou numa área sem (100) cobertura”!!!.
Epa! Isto está sério (Ela está seríssima) a minha kamba finalmente (x)está… numa… boa…
Juro-vos, que estava repleto de satisfação porque fazia vários aninhos que a “POMBINHA” nunca sentia ou desfrutava do doce prazer de receber um símbolo naquele dia prazerozo!
No dia da “ressaca”, fique a saber que tinha ido passar a noite com um amigo, que a convidou a passar a noitada... no hotel Alvalade!!
Adérito: “foi gostoso”, segredou-me!

Que lindo…

*LENTES: da NET*

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus 2010…



ADÉRITO VELOSO*

É com grande alegria, satisfação e espírito de “excepcional” ganhador, que “expirei” sã e salvo o ano de 2010. Para mim, este ano “desgastado” foi muitíssimo bem passado, uma vez que consegui reunir todos os meus “merecimentos” e profissionalmente singrei!

Foram horas afio sem no entanto perder o norte de boa vida.

Aguardo e desejo que o ano de 2011 seja melhor para todos os “Mwangolês”, em especial para a minha família, amigos (amigas se as tenho…), inimigos, colegas e etc.

Estas famílias (na foto) mostram claramente o quanto nós os AFRICANOS somos especiais...


Lentes da NET*