quarta-feira, 16 de março de 2011

Sou INCURÁVEL!


ADÉRITO VELOSO*
Eu sou um “INCURÁVEL” (incorrigível, insanável e irremediável) porque não aceito que haja no país, elementos que brinquem com a VIDA dos “autóctones” (indígenas ou nativos)…
Não se trata de insinuações e muito menos de querer meter “medo” (terror e cangaço ou banditismo) a ninguém, alias eu neste espaço, apesar de ser meu, ainda não tem instrumentos de “rebeldia” ou em última instância, a vida política da nossa vida contemporânea.
A diversidade da minha opção está assente naquilo que imagino e a minha cabeça (ngimbu) disser que a vida é um risco, e as instituições democráticas são uma atenuação de arbítrio de melhores soluções para um determinado país.
Angola vive momentos dificílimos fruto da “frustrante” crise economia e financeira que açambarcou o planeta “TERRA”. Nada deve fazer engendrar a nossa dignidade não tem preço e sempre acreditei que o país tem uma pedagogia baseada no rigor e verdade, dando benefícios longínqua…
A minha irremediável posição, só é superada com um compromisso… A vida tem sentido quando a negociação é a tábua de SALVAÇÃO!
Romper a indiferença e a retórica não é muito boa!
As respostas a estas crises que vivemos não devem cingir-se no desejo institucional, mas sim na articulação das suas instituições…
Sou um incurável porque venho de uma família insubstituível, porque viemos de uma geração muito moderada e também açambarcada por uma NAÇÃO açambarcada pelos TUGAS, que durante séculos escravizou os meus antanho (avoengos), que bem queria conhecer, porque sou um indígena e BANTU…

LENTES da NET*

Sou um Animista…


ADÉRITO VELOSO*
Sempre acreditei no materialismo!
Neste mundo que vivemos, quem ousa dizer que não é “ANIMISTA”… Mesmo aqueles que se intitulam como sendo “religiosos” e querem ser mais Católicos que os Papa... também são uns autênticos malfeitores e piores que os materialistas assumidos (tal como eu o sou).
A “autêntica” proliferação de ceitas (novo vocábulo) religiosas que têm estado a se proliferar nas nossas famigeradas cidades, continuam a dar que falar! O lucro fácil, a ganância explorando os “oprimidos” e angustiados angolanos (as) que continuam a viver muitas desgraças nos seus lares!
Actualmente todas as “IGREJAS” e sem excepção estão a se transformar nas feiras de lucro fácil. As “presas” são tantas que quase que não consigo descortinar quem é quem no meio dos “BANDIDOS”.
Dizia-me um velho KAMBA: “ o OURO mesmo estando numa lixeira, não deixa de o ser”, e acredito que as ceitas (religiosas) mesmo estando nuns quintais improvisados conseguem lucrar como mandam as LEIS da roubalheira!


Lentes da NET*